quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

HQs para iniciantes II

Feliz Ano Novo pessoal! Após um período sem postar nada retorno com esta coluna voltada a dar uma ajuda para aqueles que querem começar a ler quadrinhos e desta vez vou falar sobre uma mini relativamente atual chamada Surfista Prateado: Réquiem.


HQS PARA INICANTES II - RÉQUIEM PARA UM HÉROI




O Surfista Prateado foi criado em 1966 por Jack Kirby, e estreou na edição de número 48 do Quarteto Fantástico na primeira parte do arco conhecido como "A Trilogia de Galactus". O Surfistas se diferencia dos demais hérois por seguir uma linha mais filosófica e reflexiva, tendo até, se não exagero, uma beleza poética (quem leu as primeiras histórias do volume 1 ou a Parábola de Lee e Moebius vão entender melhor sobre o que estou falando). Aprisionado na Terra após ter traído Galactus o Surfista passa a questionar inumanidade do homem, tendo assim se destacado na epóca de seu lançamento. Entre os melhores trabalhos envolvendo o Surfista temos os já citados v1, a Parábola de Lee e Moebius (que pretendo falar futuramente), a passagem de Jim Starlin no volume 3 e por fim a minisérie Réquiem (se esqueci algo, por favor me lembrem).
Surfista Prateado Réquiem uma minisérie em quatro edições lançadas em 2007, escritas por J. Michael Straczynski e belamente desenhada por Esad Ribic é, sme dúvida, uma das mais belas histórias já feitas em toda nona arte. Nesta história,(em um universo alternativo vale-se lembrar)
após sentir-se mal o Surfista faz uma visita à Reed Richards e descobre que sua hora está chegando, e que não há nada que ele possa fazer, a partir daí se desenrola a história.
Para aqueles que acham que está é a típica morte de super-héroi com retorno em uma semana, sinto em informar que escolheram a mini errada. Aqui, a morte é inevitável, está ali firme e forte só esperando sua deixa. A melancolia domina a história do começo ao fim, a arte ajuda muito a passar essa ideia assim como as cores (tá certo, pode ser viagem minha) que dão aquele tom de fim de tarde, o outono antes do inverno, o crepúsculo da vida e por aí vai. Mas é essa mesma melancolia que termina por dar a beleza da história. O nobre, porém caído Surfista Prateado em sua última jornada. De resto, a história permance fiel ao Surfista, apresentando-o como personagem filósofo introspectivo, profundo e nobre que ele sempre foi, sempre disposto a lutar mesmo contra todas as probabilidades. No fim, Réquiem é uma obra que tem que ser lida tanto por fãs do personagem como por aqueles que nem sequer o conhecem, sendo de longe um dos mais belos trabalhos já feitos com o personagem

Bom, essa foi minha segunda análise, espero ter melhorado, e também espero sinceramente que tenham gostado dela, inté mais!