domingo, 19 de maio de 2013

5 Histórias para Gostar do Homem de Ferro - Parte I



Saudações fieis leitores, lamento pelo sumiço, mas a vida de um preguiçoso é assim mesmo.  Creio que o título da postagem de hoje já é auto explicativo, mas permitam-me falar um pouco mais sobre ele. Creio que não fui o único a assistir a terrível atrocidade que se chamou de Homem de Ferro 3, e creio também que não fui o único a ficar indignado com aquilo. Por isso,  após um bom tempo desde a experiência traumática em questão, resolvi elaborar essa pequena lista com as 5 melhores histórias, na minha opinião, do personagem. Gostaria de lembrar que vou me basear mais em arcos - conjunto de histórias - do que em histórias isoladas e que vou me basear praticamente no volume 1 (mais precisamente das edições 001 até à 289) do personagem que durou de 1968 até 1996 ( não levando em consideração a recente - e já abandonada - retomada da Marvel à antiga numeração das séries). Bom, então creio que é só isso e, no mais, espero que gostem..




5 - A Semente do Dragão (The Dragon Seed Saga):

Começou em: The Invincible Iron Man v1.#272 (Setembro de 1991)

Terminou em: The Invincible Iron Man v1.#275 (Dezembro de 1991)

Roteiro por: John Byrne

Arte: Paul Ryan e M. D. Bright (edição 274)


História: Bom, creio que a primeira coisa que devo comentar sobre esse arco, além dele ser, na minha humilde opinião, um dos melhores escritos pelo Byrne com o personagem é que há alguns detalhes cronológicos  que precisam ser comentados antes de se falar da história em si. O primeiro detalhe é que aqui teremos dois Homens de Ferro, Jim Rhodes e Tony Stark. O motivo disso remonta a algumas edições passadas que tentarei sintetizar da melhor maneira possível. Pouco tempo depois da Guerra das Armaduras, que terá um ponto também nesse post, Tony Stark começou a sair com a patricinha mentalmente perturbada Kathleen Dare que, em um acesso de ciúmes, atirou em Stark após invadir sua casa. Stark não morreu como era de se esperar, mas ao invés disso ficou paraplégico o que o lançou em uma busca desesperada por uma maneira de reverter a situação. Essa maneira apareceu na forma de um "biochip" capaz de reprogramar o tecido da espinha danificada de Stark de modo que ele pudesse voltar a andar. Por um tempo o chip pareceu funcionar, mas havia algo de mais errado com o chip. Na verdade, o chip era um vírus projetado pelas Corporações Marrs para reescrever o sistema nervoso de Stark e deixá-lo sob o controle da empresa (Eventos mostrado na segunda Guerra das Armaduras). Viagens à parte, Tony conseguiu estragar os planos da companhia, mas pagou caro por isso, pois o esforço feito para que ele se livrasse do comando mental terminou por danificar seu sistema nervoso de uma maneira irreversível deixando-o praticamente à alguns meses da morte e em uma busca desesperada por alguma cura. Paremos por aqui.