domingo, 19 de março de 2017

In Memoriam: Bernie Wrightson

E eis que hoje recebemos a notícia do falecimento , em detrimento de um câncer no cérebro, do lendário desenhista Bernie Wrightson. Nascido em 27 de Outubro em 1948, em Baltimore, Wrightson começou sua carreira como ilustrador no jornal Baltimore Sun em 1966, tendo construído sua base por meio dos quadrinhos e por cursos de correspondência da Famous Artist School.

Em 1968, ele inicia seus trabalhos nos quadrinhos, criando, em 1971, o Monstro do Pântano ao lado do roteirista Len Wein, série que ganharia título próprio no ano seguinte - da qual ele desenhará 10 das 24 edições. Em 1974, saí da DC  e passa a trabalhar para a Warren Comics, desenhando adaptações para os títulos de terror da editora. Por volta desse mesmo período, se junta aos artistas Jeff Jones, Michael Kaluta e Barry Windsor Smith na formação do The Studio, uma pequena iniciativa onde buscaram trabalhar com outras formas de arte além dos quadrinhos.

Desse ponto em diante, teremos um período rico na carreira de Wrightson que se dedicará a ilustrações para livros, pôsteres e calendários. Nessa "leva" de trabalhos, teremos não só a parceria do artista com Stephen King, como também a suas ilustrações para o Frankenstein de Mary Shelley - um trabalho ao qual dedicou sete anos.


Dono de um traço e de um estilo que invocava ao mesmo tempo horror e beleza, Wrightson era sem dúvida um grande artista. Mas, ao invés de perde tempo com palavras, deixemos que sua arte fale por si nessa pequena e singela homenagem ao grande mestre:


sábado, 11 de março de 2017

Resenha: Logan






Mais do que um "fim" para a trajetória de 17 anos cinematográfica de Wolvernie, Logan(2017) marca também o fim de uma era para o personagem, tanto no cinema, quanto para nós, brasileiros. No primeiro ponto, é a saída do ator Hugh Jackman à frente do personagem que, ao longo de todos esses anos, o carro chefe da franquia dos X-Men, aparecendo em todas as produções dos mutantes, fosse como ponta, fosse protagonista. No segundo, é também a despedida do grande dublador Isaac Bardavid que, ao longo de quase 23 anos, com sua inigualável voz, ajudou a estabelecer a figura do mutante canadense na mente de milhares de fãs.


Findo esse aparte, voltemos para o ponto.

Diferente das outras passagens solo do personagem no cinema - o terrível e esquecível X-Men Origens: Wolverine (2009) e o bom, até a metade e depois muito ruim, Wolverine Imortal (2013) - Logan é a mais bem conduzida produção do personagem até o momento.