terça-feira, 10 de outubro de 2017

Dr. Estranho - A Saga de Eternidade


Criado em 1963, tendo como inspirações Chadu, O Mágico - um programa de rádio de 1930 - e o próprio Vincent Price - de onde, além da aparência, herdou o seu nome do meio -, o Dr.Estranho fez sua estreia nas páginas da edição 110 da revista Strange Tales - na época estrelada pelo Tocha Humana. Uma das "poucas" crias da parceria entre Stan Lee e Steve Ditko para a Marvel, o Mestre das Artes Místicas foi, desde sua criação, um personagem sui generis no reino das histórias em quadrinhos. Não tanto por sua natureza - um mago em um universo de combates do crime fantasiados - mas por conta da abordagem com que fora tratado pela dupla.


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Abzû homenageia o oceano e faz uma crítica a humanidade

Dos criadores do excelente Journey, surge para a nova geração Abzû. Game lançado em 2016 para Playstation 4, Xbox One e Windows revive o sucesso do Playstation 3 com uma nova história de Matt Nava e trilha sonora de Austin Wintory. Na narrativa, um personagem atravessa um oceano diferente. Aparentemente, o mundo foi tomado por água e as máquinas ameaçam a vida aquática. No entanto, muito além da tecnologia, o jogo apresenta uma crítica feroz ao tratamento humano para com a natureza.
Gráfico e trilha sonora num dos mais belos games da nova geração (Divulgação)

domingo, 9 de julho de 2017

Resenha: Motoqueiro Fantasma - Máquina da Vingança

Participante importante da quarta temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. - o verdadeiro motivo pelo qual esse encadernado finalmente saiu por aqui - o Novíssimo Motoqueiro Fantasma - título mantido apenas para vincular o personagem com o Espírito da Vingança e atrair o público -  teve sua estreia em Março de 2014, fazendo parte do panteão da All-New Marvel Now!, uma espécie de selo da Casa das Ideias cuja proposta, como o próprio nome já indica, seria trazer uma vida nova ao Universo Marvel, seja por meio de novas ideias - ou personagens - seja por meio de reformulações de títulos ou de equipes.

Sob essa premissa saíram algumas daquelas que facilmente poderiam se enquadrar entre as melhores - ou mais divertidas - séries dos últimos anos, como é o caso do Cavaleiro da Lua, por exemplo, ou a nova Miss Marvel - a Kamala Khan - para citarmos um outro.

E, como nem tudo pode ser perfeito, eis que, nessa mesma leva, veio o novo ""Motoqueiro Fantasma"".





domingo, 25 de junho de 2017

Resenha: Origens Secretas: Os Maiores Vilões de Gotham City


Dentre todos os super-heróis existentes, poucos são aqueles que, como o Batmam, possuem a sua disposição uma galeria de vilões tão vasta e interessante. Dos mais comuns como o Duas-Caras e o Espantalho, aos mais exóticos como o Pinguim e o Crocodilo, o Cavaleiro das Trevas foi abençoado ao longo dos anos com um rol de personagens que,incrivelmente carismáticos, conseguem não só rivalizar com o protagonista pela atenção do leitor, como também - quando nas mãos de um bom roteirista - carregar nas costas uma história.

Histórias como "Mortal Clay" (Batman Annual #11, 1987) de Alan Moore, "Crise de Identidade" (Batman v1.455-457, 1990) e "Requiem for a Killer" (Batman v1,#471,1991) de Alan Grant, "Medo à Venda" (Detective Comics v1.#571,1987) de Mike W. Barr ou, para citar material mais recente, a série - infelizmente curta demais - "Manicômio do Coringa" (Joker´s Asylum, 2008), são uma provas cabais disso, e é dessa mesma trilha que vem as histórias do encadernado Origens Secretas: Os Maiores Vilões de Gotham City.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Resenha: Cavaleiro da Lua Volume 7 - Parte 1

Desde sua estreia, nas páginas da edição 32 da revista Werewolf by Night - em 1975 - o Cavaleiro da Lua se tornou um daqueles ilustres personagens de Segundo Escalão do Universo Marvel - que, verdade seja dita, foi durante muito tempo um dos pontos fortes da editora, unindo não só personagens incríveis como também histórias fantásticas.

Contudo, é importante constatar que, para um personagem  do segundo escalão, o Cavaleiro  teve uma quantidade considerável de títulos - ainda que todos de curta duração -, tendo, desde sua primeira série, em 1980 - aquele período fantástico com Doug Moench nos roteiros e Bill Sienkiewicz na arte que valeu ao personagem o título de "Batman da Marvel" - um total de oito séries estampando seu nome na capa.

É sobre um desses títulos - mais especificamente o volume 7, compilado aqui pela Panini Comics em três encadernados publicados entre Outubro de 2015 a Abril de 2016 - que vamos falar neste post.

P.S: As primeiras partes do post são mais "fundamentação teórica", ficando a parte de resenha no terceiro tópico. Sintam-se a vontade para pular até a parte que realmente interessa.



domingo, 19 de março de 2017

In Memoriam: Bernie Wrightson

E eis que hoje recebemos a notícia do falecimento , em detrimento de um câncer no cérebro, do lendário desenhista Bernie Wrightson. Nascido em 27 de Outubro em 1948, em Baltimore, Wrightson começou sua carreira como ilustrador no jornal Baltimore Sun em 1966, tendo construído sua base por meio dos quadrinhos e por cursos de correspondência da Famous Artist School.

Em 1968, ele inicia seus trabalhos nos quadrinhos, criando, em 1971, o Monstro do Pântano ao lado do roteirista Len Wein, série que ganharia título próprio no ano seguinte - da qual ele desenhará 10 das 24 edições. Em 1974, saí da DC  e passa a trabalhar para a Warren Comics, desenhando adaptações para os títulos de terror da editora. Por volta desse mesmo período, se junta aos artistas Jeff Jones, Michael Kaluta e Barry Windsor Smith na formação do The Studio, uma pequena iniciativa onde buscaram trabalhar com outras formas de arte além dos quadrinhos.

Desse ponto em diante, teremos um período rico na carreira de Wrightson que se dedicará a ilustrações para livros, pôsteres e calendários. Nessa "leva" de trabalhos, teremos não só a parceria do artista com Stephen King, como também a suas ilustrações para o Frankenstein de Mary Shelley - um trabalho ao qual dedicou sete anos.


Dono de um traço e de um estilo que invocava ao mesmo tempo horror e beleza, Wrightson era sem dúvida um grande artista. Mas, ao invés de perde tempo com palavras, deixemos que sua arte fale por si nessa pequena e singela homenagem ao grande mestre:


sábado, 11 de março de 2017

Resenha: Logan






Mais do que um "fim" para a trajetória de 17 anos cinematográfica de Wolvernie, Logan(2017) marca também o fim de uma era para o personagem, tanto no cinema, quanto para nós, brasileiros. No primeiro ponto, é a saída do ator Hugh Jackman à frente do personagem que, ao longo de todos esses anos, o carro chefe da franquia dos X-Men, aparecendo em todas as produções dos mutantes, fosse como ponta, fosse protagonista. No segundo, é também a despedida do grande dublador Isaac Bardavid que, ao longo de quase 23 anos, com sua inigualável voz, ajudou a estabelecer a figura do mutante canadense na mente de milhares de fãs.


Findo esse aparte, voltemos para o ponto.

Diferente das outras passagens solo do personagem no cinema - o terrível e esquecível X-Men Origens: Wolverine (2009) e o bom, até a metade e depois muito ruim, Wolverine Imortal (2013) - Logan é a mais bem conduzida produção do personagem até o momento.