domingo, 20 de outubro de 2013

Dragon Ball Z: A batalha dos deuses - Resenha Crítica

Quem estava com saudades do famoso kamerramerra, daquela "rivalidade" entre Goku e Vegeta e da característica música de abertura de Dragon Ball Z, está podendo aproveitar o filme Dragon Ball Z: A batalha dos deuses, que segue em cartaz por todo o país, uma boa pedida para quem sempre curtiu o anime. Pois bem, o filme conta a história de um deus para lá de retardado, sem graça e preguiçoso que sonhou que lutava contra um deus super sayajin, a história se passa com o fim do Boo mal e antes da lamentável saga GT.
Um roteiro lamentável para Dragon Ball Z. (O Magnatta)

O filme é mais uma homenagem a série ou uma ponte para uma nova temporada, porque é visível que os produtores não estavam inspirados na hora de preparar o roteiro, fazendo com que até um fã fique meio constrangido com o que está assistindo. Revoltado com o jeito do deus Bills, Goku o desafia para uma luta em que ele apresenta o super sayajin número 1, 2 e 3, porém, Bills não dá menor chance para a lenda Son Goku e vai em direção ao planeta Terra, detalhe, a primeira luta entre Bills e Goku acontece no planeta do senhor Kaioh.

Muito cartaz para pouco filme. (Super Novo)
Na Terra, temos cenas pitorescas e sem sentido, como por exemplo a tentaviva frustrada de Pilaf e seus capangas em roubar as esferas do dragão ou então o ritual "excêntrico" de transformação de um sayajin em um deus. Isso porque do ritual, participam todos os sayajins (Goku, Vegeta, Gohan, Goten, Trunks) e Videl... isso mesmo, VIDEL! A esposa de Gohan está grávida e a espera de Pan, mas no filme ainda não se sabe o sexo do bebê, por isso Videl participa do ritual pensando que nasceria um garoto que se tornaria super sayagin, uma cena um tanto quanto viajosa.

No mais, Bills discute com Majin Boo e ameaça destruir a Terra, daí surge o grande embate do filme, a luta entre Goku e o poderoso deus é fantástica, relembrando os bons tempos de Dragon Ball Z, que ainda mistura com as novas tecnologias, o filme está para lá de bem feito. Um dos pontos altos do filme é Vegeta, para mim sempre foi o cara mais legal da série, meio injustiçado por muitos, mas que em algum momento, consegue “machucar” Bills. No final, tudo termina bem, Goku mostra sua força, luta de igual para igual com mais um vilão, que, divulga que existem mais deuses espalhados pelo mundo (deixando bem claro que uma nova saga está por vir). Dragon Ball Z: A batalha dos deuses, é nostálgico, muito bom em efeito, as cenas de lutas são fantásticas, mas peca muito no roteiro e no nível de maturidade das personagens.


Nota: 5,0