Quem estava com
saudades do famoso kamerramerra, daquela "rivalidade" entre Goku e Vegeta e da
característica música de abertura de Dragon Ball Z, está podendo aproveitar o
filme Dragon Ball Z: A batalha dos deuses, que segue em cartaz por todo o país,
uma boa pedida para quem sempre curtiu o anime. Pois bem, o filme conta a
história de um deus para lá de retardado, sem graça e preguiçoso que sonhou que
lutava contra um deus super sayajin, a história se passa com o fim do Boo mal e
antes da lamentável saga GT.
Um roteiro lamentável para Dragon Ball Z. (O Magnatta) |
O filme é mais uma
homenagem a série ou uma ponte para uma nova temporada, porque é visível que os
produtores não estavam inspirados na hora de preparar o roteiro, fazendo com
que até um fã fique meio constrangido com o que está assistindo. Revoltado com
o jeito do deus Bills, Goku o desafia para uma luta em que ele apresenta o
super sayajin número 1, 2 e 3, porém, Bills não dá menor chance para a lenda Son
Goku e vai em direção ao planeta Terra, detalhe, a primeira luta entre Bills e
Goku acontece no planeta do senhor Kaioh.
Muito cartaz para pouco filme. (Super Novo) |
Na Terra, temos cenas
pitorescas e sem sentido, como por exemplo a tentaviva frustrada de Pilaf e
seus capangas em roubar as esferas do dragão ou então o ritual "excêntrico" de
transformação de um sayajin em um deus. Isso porque do ritual, participam todos
os sayajins (Goku, Vegeta, Gohan, Goten, Trunks) e Videl... isso mesmo, VIDEL!
A esposa de Gohan está grávida e a espera de Pan, mas no filme ainda não se
sabe o sexo do bebê, por isso Videl participa do ritual pensando que nasceria
um garoto que se tornaria super sayagin, uma cena um tanto quanto viajosa.
No mais, Bills discute com
Majin Boo e ameaça destruir a Terra, daí surge o grande embate do filme, a luta
entre Goku e o poderoso deus é fantástica, relembrando os bons tempos de Dragon
Ball Z, que ainda mistura com as novas tecnologias, o filme está para lá de bem
feito. Um dos pontos altos do filme é Vegeta, para mim sempre foi o cara mais
legal da série, meio injustiçado por muitos, mas que em algum momento, consegue
“machucar” Bills. No final, tudo termina bem, Goku mostra sua força, luta de
igual para igual com mais um vilão, que, divulga que existem mais deuses
espalhados pelo mundo (deixando bem claro que uma nova saga está por vir).
Dragon Ball Z: A batalha dos deuses, é nostálgico, muito bom em efeito, as
cenas de lutas são fantásticas, mas peca muito no roteiro e no nível de
maturidade das personagens.
Nota:
5,0