domingo, 13 de outubro de 2013

O Grande Gatsby – Resenha Crítica

Primeiramente, é um prazer iniciar um ciclo junto ao meu amigo Lucas Freitas, unidos, tentaremos dar nossa opinião no que de melhor surge no cinema mundial e alguns outros assuntos relacionados. Espero que todos vocês leiam, dêem sua opinião e participem conosco desse novo projeto, um grande abraço a todos!

Boa obra que eleva o talento dos injustiçados Di Caprio e Maguire. (Blog Daily Herald)

O Grande Gatsby, obra consagrada de Scott Fitzgerald e com tantas versões no cinema e na TV foi trazido de volta as telonas pelo diretor Baz Luhrmann em uma tentativa de trazer a obra para a atualidade, com certos traços de steampunk. Com atores renomados, o filme seguiu os padrões do sucesso que foi o filme de Jack Clayton (1974). No novo remake, Leonardo Di Caprio fez o papel de Gatsby e teve uma grande atuação, apesar de ter sido um coadjuvante, Di Caprio segue merecendo um Oscar, sendo muito injustiçado pela Academia.

Contudo o grande destaque do filme foi o protagonista com P maiúsculo Tobey Maguire, o ator fez o papel de Nick Carraway, vizinho de Gatsby e primo do grande amor do milionário, a bela Daisy Buchanan (Carey Mulligan). Carraway é o narrador da história e sem dúvidas, o único sensato da história, Tobey soube dar emoção ao personagem, criando uma forte amizade com Gatsby, uma amizade que o leva a preferi-lo ao invés da prima Daisy, coisa que Sam Waterston (Nick na versão de 1974) não soube fazer no filme de 1974.

Entretanto, Carey Mulligan não me convenceu no papel de Daisy, a atriz não foi bem, se mostrando insegura e um pouco forçada em algumas cenas, nesse papel, a atriz Mia Farrow deu um show em Carey, que foi um dos pontos negativos do filme. Nos papeis mais secundários, Joel Edgerton (Tom Buchanan), Isla Fisher (Myrtle Wilson) e Jason Clarke (George B. Wilson) ficaram idênticos a versão anterior, dando rara nostalgia em certos momentos, um filme fantástico!
Confira a nossa nota, você concorda? (Page to Premiere)

Nos demais quesitos, a obra deu um show na fotografia, maquiagem e as cenas de suspense ficaram impressionantes, elevando o nível do filme, que soube misturar muito bem os detalhes mais simples com os detalhes complexos. O lance do olho de Deus deu um filme um ar de suspense e certo medo, algo que chega no auge quando Myrtle é atropelada sem querer por Daisy. Cenas psicodélicas e o steampunk (já mencionado) deram realmente muito certo, é por essas e outras que a obra de Fitzgerald trabalhada pelo diretor Baz Luhrmann está muito aprovada pela Sala Reclusa, indicando a todos que curtem um romance e um final surpreendente, diferente de muitas histórias, algo inacreditável, vale a pena conferir.


Nota – 9,0.