Olá, amigos da Sala
Reclusa, é com imenso prazer que venho escrever a crítica da série da minha
vida, que me influencia e me dá coragem a seguir firme na estrada da vida:
Spartacus. Confesso que comecei a assistir a série em 2011, quando já estava em
sua 3° temporada, Spartacus: Vegeance foi a primeira temporada em que Liam
McIntyre substituiu o saudoso Andy Whitfield, morto após anos de luta contra um
câncer. Enfim, após me apaixonar pela história, pude acompanhar toda a série,
desde o princípio da história até a queda de um dos maiores seres humanos que
passaram por aqui. Hoje, inicio a resenhar sobre a grande série que se encerrou
neste ano de 2013.
Aqui está nossa homenagem a Andy Whitfield, um craque na atuação. (Starz) |
Spartacus
Blood and Sand
A primeira temporada foi
ao ar no ano de 2010, trazendo na bagagem um grande elenco. Já mencionado, Andy
Whitfield interpretou com maestria Spartacus, o vilão da temporada era Quintus
Batiatus, dono do melhor ludus da cidade de Cápua, foi interpretado pelo grande
ator John Hannah. Lucy Lawless, a eterna Xena foi escolhida para ser a
insuportável e astuta Lucretia, peça importantíssima da série. No mais, Manu
Bennett ficou com o papel de Crixus, o grande rival de Spartacus na arena, as
boas atuações lhe renderam o papel de Azog na aclamada trilogia O Hobbit, de
Peter Jackson.
Pois bem, a temporada
começa quando Spartacus se alia aos romanos na guerra, liderados por Gaius
Claudius Glaber (Craig Parker). Por amor a sua esposa Sura (Erin Lynn Cummings),
Spartacus abandona a guerra e quebra o acordo com Roma, gerando a feroz revolta
de Glaber, que prende o trácio e o entrega a morte, o separando dos braços da
esposa. Seguindo com a história, Spartacus vai a arena cumprir seu destino, que
era a morte, porém, demonstrando que seu destino não era aquele, o nosso
querido trácio vence os quatro oponentes e se consagra, sendo comprado por
Batiatus e deixando Glaber furioso. Quero destacar os excelentes efeitos
especiais.
Crixus, Varro, Onemaeus, Lucretia e Batiatus, a realidade de Spartacus em Cápua. (Sala Reclusa) |
No ludus de Batiatus,
Spartacus logo faz várias inimizades, do Doctore Onemaeus (Peter Mensah) ao seu
grande rival Crixus. O único amigo do protagonista é Varro (Jai Courtney), que
entra junto com ele para ser gladiador. A trama vai acontecendo, muita política
e interesses, resultando em vários atos corruptivos, o legal da série é que
mostra como Spartacus elevou a casa de Batiatus, o cruel e engraçado vilão vai
usando o trácio o máximo como pode, o enganando várias vezes.
Fiquei realmente fascinado
pela batalha de Spartacus e Crixus contra Theokoles, a Sombra da Morte. Os dois
rivais unidos pela honra e glória, a cena em que Spartacus o derrota e traz a
chuva de volta para Cápua, que o fez ser intitulado de “O Trazedor da Chuva”.
Quem também se destaca nessa primeira temporada é Ashur (Nick E. Tarabay), o
astuto e perigoso escravo que não conseguiu nem mesmo se tornar gladiador, ele
arma a triste morte de Barca, ainda trama junto com Batiatus o fim de Solonius,
o rival de Batiatus na política.
O desfecho da temporada é
monumental, Spartacus é obrigado a matar Varro em combate, para o divertimento
dos gigantes corruptos, com isso, ele começa a refletir sobre o que realmente
vem acontecendo em Cápua. Através de um sonho, Spartacus percebe que se rebelar
contra Roma é única saída para a justiça ser feita, principalmente quando ele
descobre que Batiatus assassinou sua esposa. Com bastante inteligência e um
discurso de socialista incomparável, nosso grande herói arma com os demais
gladiadores e escravos uma rebelião, a famosa Revolta de Spartacus.
O último episódio (Mate a
Todos) é aquilo que todos nós queremos e sonhamos com a queda de políticos
sujos que por cima do povo, roubando, escravizando e matando. O plano sai como
previsto, todos os envolvidos deixam sua contribuição, a lição que Spartacus
deixa para Batiatus é o símbolo de uma luta por igualdade, por liberdade,
matando o cruel vilão da primeira temporada. Todos são convidados por Spartacus
a se juntar a ele na luta contra Roma, ele começou e não poderia mais desistir,
foi um caminho sem volta, um caminho para a glória, para entrar de vez na
história da humanidade.
Por fim, deixo o
fantástico discurso de Spartacus para seus companheiros de escravidão, agora
livres: “Eu faço essas coisas porque é
justo. Sangue exige sangue. Estamos vivendo nos caprichos dos nossos mestres
por muito tempo. Eu não pedi por isso. Eu não veria a morte de um irmão com a
finalidade de esporte. Eu não quero ver outro coração arrancado de um peito ou
uma respiração se esgotar sem nenhum motivo. Eu sei que vocês não desejam isso,
mas isso ainda é feito. Mas chega. A vida de vocês pertencem a vocês. Forje seu
próprio caminho, ou se junte a nós, e juntos nós faremos Roma tremer!”
A série que mistura emoção, estratégia, lutas e sangue, muito sangue em uma história verídica (Starz) |
Em breve, a crítica da
história que antecede a temporada de Spartacus. Spartacus: Gods of the Arena
foi meio que um tapa-buraco enquanto Andy lutava com todas as forças contra o
câncer, todavia a temporada foi um sucesso, as histórias se encaixaram perfeitamente
e o público ganhou um novo herói, Gannicus (Dustin Clare).
Um grande abraço!
Nota:
10,0.