sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Gravidade – Resenha Crítica

Seguindo a lista de indicados a melhor filme no Oscar 2014, assisti nesta tarde um espetáculo de gráficos, Gravidade apostou em dois grandes astros renomados e de resto, cortou o elenco e proporcionou belas imagens do espaço sideral. Sandra Bullock protagoniza uma hora e meia de filme, enquanto George Clooney faz o que eu chamo de uma ponta de luxo, porque o foco é mesmo de Sandra. De resto, temos uma pequena participação de Paul Sharma, que morre muito rapidamente por conta de detritos, a direção é de Alfonso Cuarón, o mexicano realmente não gastou tanto com elenco.
Sandra Bullock protagoniza cenas sensacionais em Gravidade. (Divulgação)

Pois bem, o filme não tem nada de especial no quesito roteiro, a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock) tem a missão de consertar um satélite, junto a ela, temos: Tenente Matt Kowalsky (George Clooney), Shariff Dasari (Paul Sharma) e meros figurantes que aparecem mortos congelados logo no início do filme. O grande problema é que a Rússia atingiu um satélite desativado com um míssil, gerando um impacto que espalhou detritos e como todo filme, os detritos atingem Stone e sua equipe.

Em sua primeira expedição, o trauma toma conta da doutora logo no início da missão, os detritos atingem Shariff, que morre na hora. Restando Stone e Kolwalsky, os dois sofrem maus bocados em busca de uma saída, os dois vão ao limite até chegar à Estação Espacial Internacional. Chegando lá, os dois se desprendem e acabam à deriva, Ryan consegue se prender, enquanto o Tenente Matt indica a doutora o caminha e se sacrifica, solto, perambulando pelo espaço. O terro psicológico é evidente, sempre Ryan consegue um alívio, mas depois a angustia toma conta, a nave que pega fogo, a troca da Soyuz e EEI pela nave chinesa Shenzhou e os riscos que ela corre em tentar beijar a atmosfera.

Sorte de filme, que sempre procura um final feliz ou não, a verdade é que após sua primeira missão no espaço, a Ryan Stone realmente não vai topar outro tipo de missão espacial. O filme se encerra com um pouso forçado, a nave cai no meio do mar, por pouco, ela não morreu afogada, mais um pouco de perigo. Contudo, o filme termina com Stone na beira do mar, viva para lá de traumatizada. No quesito terror psicológico, o filme se assemelha ao Capitão Phillips, só que o filme de Tom Hanks é muito superior.
Espetáculo! Veja o espaço nas telonas, de preferência, em 3D. (Divulgação)

A sacada de Gravidade é realmente os efeitos gráficos, em história, o filme peca um pouco, diferentemente de Ang Lee e sua Vida de Pi, o grande campeão do Oscar do ano passado. Apesar disso, o filme é divertido, embora só mereça vencer prêmios de efeitos visuais.
Grande abraço, até a próxima!

Nota: 7,0.