Olá, amigos da Sala
Reclusa! Uma lenda com um toque de fantasia, o Japão no século XVIII, 47
samurais que lutam por sua terra, tradição, honra e glória, eis a história de
47 Ronin. O filme é uma adaptação da lenda, foi lançado no fim de 2013 e tem a
estrela Keanu Reeves como protagonista, pelo trailer, tinha tudo para dar
certo, terminando o filme, percebi que dava para ter sido bem melhor.
Boas cenas de ação, mas pouco de uma história real que foi alterada. (Sala Reclusa) |
A lenda cita 47 samurais
que são condenados a se tornarem ronins (samurais sem mestres), isso porque o
senhor de um vilarejo rival arma para cima do seu senhor e o faz ser condenado
a cometer suicídio. Revoltados e sedentos por vingança, os 47 tem uma
preparação de um ano e meio retornam trazendo muito sangue, um massacre, um
plano bem-sucedido. Após a batalha, os 47 foram condenados ao mesmo ritual do
seu mestre, cometer suicídio, uma morte honrosa para um ronin.
No filme, é retratada a
história de Kai (Keanu Reeves), um homem com descendência americana para dar um
toque de heroísmo e puxada de saco para o lado ocidental, na história original,
Kai não existiu. O personagem de Reeves é tão despresível como sua atuação,
parece que o tempo em que ficou parado não fez bem para o libanês, ele aparece
muito sem emoção e bastante desatento, podia ter ficado sem essa.
Além de Kai, temos
personagens importantíssimos, como é o caso de Kuranosuke Oishi (Hiroyuki
Sanada), leal ao mestre e ao povoado de Ako, ele lidera a revolta dos ronins,
vale destacar que ele não simpatizava com Kai. Além deles, temos a mocinha da
história, a paixão de Kai na história, a filha do mestre morto e senhora de
Ako, Mika (Kou Shibasaki), que tem uma atuação tão fraca que mostra que
realmente fez sentido fazer par romântico com Reeves.
As fantasias começam
quando retratam o mestre do Shogun de cerimônias, o Lord Kira (Tadanobu
Asano)que arma junto a uma feiticeira um golpe para matar o mestre de Ako. No
filme, a história até que ficou bem fiel no quesito da lealdade dos samurais,
as cenas de ação, que realmente empolgam. O grande problema foram as cenas de
feitiços, uma verdadeira viagem, sem falar de fracas atuações e outras cenas
desnecessárias ou sem nenhum sentido, é um filme mais para divertir quem gosta
de uma boa ação, sem tanto valor histórico, uma minúscula homenagem.
Reeves em péssima atuação, o homem caveira mal aparece, o soldado de armadura também dua muito pouco e, sim, a luta com a criatura da direita é legal, uma das únicas. (Sala Reclusa) |
Óbvio que não dá para
contestar as tradições orientais e a sensacional lealdade dos samurais, isso
foi muito bem retratado no longa, contudo, eu esperava um pouco mais de 47
Ronin. Grande abraço!
Nota:
6,0.